Conhecer o seu corpo é o maior sinal de
amor próprio
Conhecer o seu corpo
é o maior sinal de
amor próprio
Convivo diariamente com muitas pessoas e diferentes histórias de vida, mas todas com algo em comum, a esperança e a fé de que nada vai conseguir tirar a força que existe em cada uma.
Procuro sempre trabalhar com as questões emocionais, de ansiedade, medo e expectativas, pois qualquer sintoma pode ser um sinal de urgência, e esse acolhimento faz toda diferença.
E aqui no site quero estabelecer um canal de comunicação com todas as mulheres que buscam informações sobre a Mastologia, modos de prevenção, tratamentos e melhores hábitos de vida.
Quero usar este espaço também para incentivar as mulheres a conhecer melhor seu corpo, se informar sobre os fatores de riscos e se conscientizar para a importância das consultas e exames de rotina.
Sejam bem-vindas!
Dra Paola Rodrigues Menani – CRM/SP 130.164 – RQE 61.444 – RQE 61.445
Médica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP
Residência Médica em Oncologia Ginecológica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP
Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP
Residência Médica em Mastologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP
Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela AMB e pela FEBRASGO
Título de Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM)
Mestrado em Tocoginecologia com enfoque em Mastologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/SP
Membro da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM)
Fellowship em Cirurgia Reconstrutiva de Mama pelo Instituto Europeu de Oncologia (IEO)
MILÃO/ITÁLIA – 2013
Curso de Ultrassonografia de Mama Avançado com Biópsia
CETRUS – 2016
Curso de Biópsia por Estereotaxia pela Escola Paulista de Procedimentos Minimamente Invasivos
HOSPITAL PÉROLA BYINGTON – 2021
A Mastologia é a especialidade médica que se dedica ao estudo das glândulas mamárias, englobando tanto as doenças benignas quanto as malignas, com o objetivo de prevenir, diagnosticar, tratar e reabilitar as mamas.
O Mastologista é o profissional que atua no rastreamento de pacientes de alto risco para o câncer de mama, que pode ser diferente do rastreamento de rotina.
MAMOGRAFIA
ULTRASSOM DE MAMA
TOMOSSÍNTESE
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE MAMA
RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA
MASTALGIA
A Mastalgia é o termo utilizado para descrever o sintoma de dor nas mamas. É um sintoma frequente, já que cerca de 60 a 70% das mulheres ao longo da vida reprodutiva apresentarão esta queixa, mas apenas 10 a 20% das pacientes experimentarão uma Mastalgia severa.
A Mastalgia é motivo frequente de consulta ao mastologista, seja pelo medo da associação com o câncer de mama ou pela intensidade da dor que pode causar diminuição da qualidade de vida.
O Mastologista tem a responsabilidade de assegurar à paciente que o sintoma não tem nenhuma relação com o câncer de mama, através do exame físico das mamas e exames complementares como a mamografia e ultrassom de acordo com a necessidade de cada caso.
Não existem causas muito bem estabelecidas, mas evidências apontam para uma interação entre fatores hormonais, metabólicos e emocionais. A única causa hormonal bem estabelecida é a hiperprolactinemia.
CÍCLICA – É o tipo mais comum de dor nas mamas, acomete principalmente mulheres na faixa dos 30 aos 40 anos. Como o nome diz, ela ocorre em ciclos, em geral 1 a 2 semanas antes do período menstrual, é de caráter bilateral e difusa, podendo irradiar para axila e braço. Costuma melhorar espontaneamente após a menstruação.
NÃO CÍCLICA – Este tipo de Mastalgia ocorre mais em mulheres na faixa etária dos 40 aos 50 anos, em geral é unilateral e mais localizada, e parece estar relacionada ao período do climatério. Em 50% dos casos a dor pode ter resolução espontânea, mas nos casos refratários o alivio da dor tem baixa resposta aos tratamentos.
DOR DE ORIGEM EXTRA MAMÁRIA – Neste tipo de dor há relato de sintoma na mama mas a origem é de outro local ou órgão. A etiologia mais comum deste tipo de dor é osteomuscular. Outros exemplos são: angina pectoris, colelitíase (cálculos biliares), espondilite cervical, herpes zoster.
Na maioria dos casos, não há necessidade de tratamentos medicamentosos, já que uma consulta com o Mastologista pode ser muito tranquilizadora para a paciente. Algumas medidas não comportamentais podem ser úteis para melhorar os sintomas.
Apenas os casos de Mastalgia muito intensa e que causam um prejuízo para a vida pessoal e social é que devem ser tratados com medicamentos. Estes, serão escolhidos pelo Médico de acordo com o tipo de Mastalgia, idade e preferência da paciente, uma vez que algumas medicações podem apresentar efeitos colaterais indesejáveis.
MASTECTOMIA
A Mastectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção de uma ou ambas as mamas. Muitas vezes é realizado como uma opção de tratamento para o câncer de mama, embora também possa ser feito como uma medida preventiva para indivíduos com alto risco de desenvolver câncer de mama.
Existem vários tipos de mastectomia, com base na forma como a cirurgia é realizada e na quantidade de tecido removido:
– MASTECTOMIA SIMPLES: Nesse procedimento, o cirurgião remove toda a mama, incluindo o mamilo, aréola e pele.
– MASTECTOMIA POUPADORA DA PELE: Neste procedimento, a maior parte da pele da mama é preservada. Apenas o tecido mamário, mamilo e aréola são removidos. A quantidade de tecido mamário removido geralmente é a mesma que numa mastectomia simples. Nestes casos, implantes ou tecido de outras partes do corpo são usados para reconstruir a mama. Este tipo de mastectomia pode não ser adequado para tumores muito grandes ou aqueles que estão próximos da superfície da pele ou acomentem a pele. O risco de recidiva local com este tipo de mastectomia é o mesmo que com outros tipos de mastectomia.
– MASTECTOMIA POUPADORA DO MAMILO: Este procedimento é uma variação da mastectomia poupadora de pele. Neste procedimento, o tecido mamário é removido, mas a pele da mama e o mamilo são preservados. Este procedimento também é seguido pela reconstrução mamária. Neste tipo de cirurgia podem existir mais complicações, principalmente relacionadas ao suprimento de sangue pelo mamilo.. Como resultado estético, essa cirurgia parece ser melhor em mulheres com mamas de pequeno a médio porte. Para mamas maiores, pode ser necessário enxerto de mamilo.
Esse é o procedimento de escolha para cirurgia preventiva para mulheres com alto risco de desenvolver câncer, como as que têm mutação no gene BRCA.
– MASTECTOMIA RADICAL MODIFICADA: A mastectomia radical modificada combina a mastectomia simples com a remoção dos linfonodos axilares.
– MASTECTOMIA RADICAL: Neste procedimento, o cirurgião remove toda a mama, os linfonodos axilares e os músculos peitorais (parede torácica) que se encontram atrás da glândula mamária. Atualmente, essa cirurgia é raramente realizada. Essa cirurgia ainda pode ser feita para tumores grandes que estão invadindo os músculos peitorais.
– Quando uma mulher não pode ser tratada com cirurgia conservadora que poupa a maior parte da mama.
– Têm duas ou mais áreas de câncer na mesma mama que não estão próximas o suficiente para serem removidas sem alterar a aparência da mama.
– Tem um tumor maior que 5 cm ou um tumor grande em relação ao tamanho de sua mama.
– Já fez cirurgia conservadora da mama e a doença não foi completamente removida, mostrando extensão não compatível com preservação da mama.
– Está grávida e não pode fazer radioterapia durante a gravidez, com risco para o feto (a depender da data gestacional, pode-se programar a radioterapia após termino da gestação)
– Tem câncer de mama inflamatório.
– Se uma mulher preferir a Mastectomia à cirurgia conservadora da mama por motivos pessoais ou para não ter que fazer radioterapia.
– Para mulheres com alto risco de desenvolver um segundo câncer de mama, que às vezes optam pela mastectomia dupla (remoção de ambas as mamas).
– Fator genético, como uma mutação BRCA, que também pode aumentar sua chance de um segundo câncer
– Não consegue fazer radioterapia.
– Já fez radioterapia prévia na mama.
– Tem uma doença importante do tecido conjuntivo, como esclerodermia ou lúpus, que pode torná-la sensível aos efeitos colaterais da radioterapia
– Tem câncer de mama inflamatório.
RADIOTERAPIA
A Radioterapia é uma modalidade de tratamento que utiliza radiação para combater células tumorais.
A Radioterapia externa ou convencional é o tipo mais comum para tratar o câncer de mama. Consiste em irradiar o órgão alvo com doses fracionadas. Há também a radioterapia realizada no ato cirúrgico, realizada em poucos centros oncológicos e com indicações mais restritas.
Avanços tecnológicos permitiram torná-la um tratamento seguro e eficiente e com menores morbidades à paciente. A paciente não sente nada durante a aplicação, que dura apenas alguns minutos por dia.
Nem todas as pacientes têm indicação de radioterapia. Pacientes selecionadas serão encaminhadas para avaliação por médico especializado, o radioterapeuta. Este avalia o histórico e exame físico e analisa os exames complementares. Com base nessas informações, o médico decide se há indicação de radioterapia, quando o tratamento deve iniciar, qual o número de aplicações, e qual a dose ideal.
Cada paciente tem seu tratamento individualizado. Por isso é muito importante levar todos os exames na primeira avaliação.
Muitas mulheres com câncer de mama em estágio inicial, tumores pequenos, que não se esparalharam, podem escolher entre cirurgia conservadora da mama e mastectomia.
Geralmente, o raciocínio mais lógico seria optar pela mastectomia como uma maneira de ” retirar todo o tumor e o mais rápido possível”. Mas o fato é que, na maioria dos casos, a mastectomia não oferece melhores possibilidades de sobrevida a longo prazo ou um melhor resultado do tratamento. Estudos que acompanham mulheres há mais de 20 anos mostram que, quando a cirurgia conservadora da mama é realizada junto com a radioterapia, o resultado é o mesmo de uma mastectomia.
Para as mulheres preocupadas com a recidiva da doença, é importante entender que fazer uma mastectomia em vez da cirurgia conservadora da mama mais radioterapia pode até reduzir o risco de desenvolver um segundo câncer de mama na mesma mama. Mas, não diminui a chance de metástases para outros órgãos.
Recomenda-se método não hormonal, únicos métodos elegíveis pela OMS, sendo incluÍdos com métodos como DIU de cobre, quando não desejo de contracepção definitiva e laqueadura tubárea e/ou vasectomia quando paciente ou casal opta por método definitivo e se enquadram nos critérios elegíveis.
Para pacientes com doença benignas não há contra-indicação para métodos hormonais.
Para familiares de pacientes com câncer de mama não há contra-indicações para métodos hormonais, mas para pacientes que se enquadram em critérios de alto risco é recomendado discutir os casos individualmente com especialista.
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MASTOLOGISTA EM RIBEIRÃO PRETO – Dra Paola Rodrigues Menani
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